Cinema Verité (tradução)

Original


Serú Girán

Compositor: Charly García

Óculos escuros de tartaruga
Fones de ouvido na cabeça
Ela não me ouve, não me vê
E eu posso observar tranquilo

A praia é como um tabuleiro de xadrez
O cara do Mercedes-Benz
Que tá largado logo ali
Tem uma única coisa na mente

Só mais uma garota boba sob o Sol
Tipo uma propaganda de bronzeador

Ele sabe como impressionar
Caminhando como o Tarzan
Ele é Eva e ela é Adão
E eu tô em qualquer planeta

Eu sinto que algo vai acontecer
As penas do pavão real
Escurecem até o Sol
E ele se sente o rei da selva

E eu tô com a máquina de observar
Bem no paraíso pra gravar

Eu consigo combinar
A inocência com a pele
Eu consigo combinar

Eu nasci pra observar
O que poucos querem ver
Eu nasci pra observar

Olha!

Agora ele oferece uma maçã
Agora insiste pra ela provar
Agora estimula as membranas dela
Pela central de atendimento

Em palcos solitários
As pessoas se abrem um pouco mais
Até dois pobres milionários
Podem se encontrar

Os fones caíram
E os óculos de tartaruga também
A Lua baixa as cortinas
É noite novamente

(Não me culpe)
(Ei, bravo!)

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